Não se engane, estamos vivendo um dos momentos mais complexos da história da humanidade. Tudo o que acreditávamos ser certo e confiável tem se tornado cada vez mais instável e ambíguo. Em tempos de “great resignation” (demissão em massa), as relações de trabalho tradicionais estão, para se dizer o mínimo, em cheque.
Em um ambiente assim, desnecessário dizer que a importância da liderança é ainda mais determinante para que as equipes se mantenham íntegras, unidas e produtivas. Pois é justamente em momentos de turbulência e caos é que a necessidade de líderes fortes e capazes se torna decisivo.
E o que torna um líder forte e capaz hoje?
Basicamente, são duas habilidades: manter a calma e a assertividade.
A calma é a capacidade de manter a serenidade mesmo quando estímulos, desafios, urgências, “incêndios”, demandas do board , etc..estão aparecendo a todo momento. É encontrar o lugar de paz existente dentro de todos os furacões. E o que é primordial para encontrar esse lugar? Distanciamento. O líder que consegue criar um certo distanciamento de tudo aquilo que tenta retirar a sua paz e a sua clareza e, justamente, mantém o foco na manutenção dessa paz e clareza e não em responder o mais rápido possível a tudo o que aparece na sua tela, é aquele que consegue tomar as melhores decisões. O distanciamento possibilita a visão sistêmica e a sabedoria que são cruciais para priorizar, destinar os recursos, realizar as ações necessárias e responder com competência e efetividade.
Uma vez que a clareza é encontrada através da calma e da serenidade, então a assertividade entra em cena e define quem, como e o que vai ser feito.
Fomos equivocadamente ensinados que calma é sinônimo de hesitação, mas hoje está cada vez mais claro que ela significa sabedoria.
Lembre-se sempre: em tempos desafiadores, todos olham para os líderes e seus comportamentos, se estão calmos e são assertivos nas suas decisões, eles geram confiança inspiram todos a fazerem o mesmo.
Deixe um comentário