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Em janeiro de 2025, o Brasil bateu um recorde histórico: 37,9% dos desligamentos no mercado formal foram por vontade própria dos trabalhadores. Sim, você leu certo — nunca antes se viu tanta gente pedindo demissão voluntariamente. Em 2020, esse número era de 24%. Uma guinada significativa, que sinaliza mais do que uma estatística: revela uma transformação profunda na relação entre as pessoas e o trabalho.
Estamos testemunhando uma nova revolução silenciosa no mercado de trabalho — e ela tem rostos, vozes e razões muito claras.
Quem está puxando esse movimento?
Jovens de 17 a 24 anos e mulheres lideram essa migração voluntária. Contudo, agora os profissionais com ensino superior, completos ou incompletos, também compõem uma parcela expressiva (45%) dos que tomam a decisão de sair. Mas engana-se quem pensa que isso é feito por impulso: 36,5% já tinham outra oportunidade em vista no momento do desligamento.
A maioria, porém, está dizendo “não” a ambientes tóxicos e relações profissionais adoecidas.
O que está por trás dos pedidos de demissão?
As razões mais citadas revelam uma insatisfação generalizada com modelos de gestão ultrapassados:
- 💰 Baixa remuneração (32,5%)
- 🙅♀️ Falta de reconhecimento (24,7%)
- ⚠️ Problemas éticos na empresa (24,5%)
- 😔 Estresse e adoecimento mental (23%)
- 😡 Conflitos com chefes imediatos (16,2%)
- ⏰ Falta de flexibilidade nas jornadas (15,7%)
Esses números revelam um cenário em que a saúde mental, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional e o sentido do trabalho passaram a ter peso decisivo nas escolhas profissionais.
Esse retrato expõe uma verdade que não pode mais ser ignorada: qualidade de vida, bem-estar emocional e propósito profissional se tornaram prioridades inegociáveis.
O impacto já é visível
Setores que exigem presença física, como construção civil e alimentação, estão enfrentando sérias dificuldades para reter talentos. A recusa a empregos considerados “tradicionais” ou “braçais” não é preguiça — é uma reação a modelos que não se atualizaram com o novo espírito do tempo.
E agora, empresas?
Se antes a promessa de estabilidade bastava, hoje isso é apenas o básico. O novo profissional quer autonomia, reconhecimento, ética, saúde mental e flexibilidade. E não hesita em sair se esses valores não estiverem presentes.
Estamos presenciando o fim do emprego a qualquer custo. A pergunta que fica para as lideranças é: sua empresa está preparada para essa nova era?
Como lideranças e organizações devem responder?
- Ouvir com mais empatia.
- Adaptar modelos rígidos à nova realidade.
- Investir em ambientes psicologicamente seguros.
- Oferecer mais do que salário: oferecer propósito.
O que está em jogo não é apenas retenção de talentos. É a sobrevivência de culturas corporativas que precisam urgentemente evoluir.
E você, o que você pensa sobre isso? 👇
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